terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Entrevista da Alternative Press com Craig Mabbit e Max Green


E ai galera... aqui vai mais uma entrevista essa não é tão grande como as outras =3




    













































Se você fizesse uma fita com recordações da sua infância, quais bandas tocariam nela?

MAX GREEN:
Provavelmente um pouco de LL Cool J, como aquela música “Mama Said Knock You Out.” Ouvi um bocado de Smashing Pumpkins e Mötley Crüe, também.
CRAIG MABBITT: Teria Journey, Aerosmith, os Backstreet Boys, Color Me Badd e Sublime. Relembrando… Eu ouvi um monte de Power 92, que era uma estação de hip hop e R&B do Arizona. Me lembro de ser bem novo e ouvir bastante Alanis [Morisette] e Sheryl Crow, também. Daí eu entrei na música clássica, como Bethoven.
Como foi isso, sobre essas bandas que você gostava?
MAX GREEN: Quando eu era mais novo, tive uma educação bem difícil. Eu não tive uma família comum ou uma vida familiar. Éramos só eu e minha mãe. Meus pais se separaram quando eu era bem novo e minha mãe se casou novamente, e então se separou desse cara quando eu estava no ensino fundamental. A música era uma coisa importante pra mim. Meu rádio era meu melhor amigo. Eu me conectei muito com Marily Manson, ele foi minha maior influência, com certeza. Várias ideias que eu tive pra banda vieram dele. Eu amo como ele se impõe como um singular e faz seu próprio trabalho e caminho. Eu também costumava ouvir um bocado de piadas por ouvir Mötley Crüe. Parece que as coisas deram uma guinada agora, aonde eles são legais de novo. É engraçado.
CRAIG MABBITT: Eu ouvi uma variedade de músicas diferentes. Gostava das canções. Nunca estava muito infiltrado num só tipo de coisa. Eu gostava de boa música.
Você lembra de alguma das suas primeiras memórias sobre música?
MAX GREEN: O primeiro show que eu assisti foi do U2. Foi quando eu estava, tipo, na quinta ou sexta série. Meu professor de teatro levou a mim e um bando de garotos até o show. Foi insano, digo, eu conhecia umas duas músicas do U2 naquela época, mas não era um grande fã. Eu gostei mesmo de “Sunday Bloody Sunday” [do álbum War de 1983] e “Mysterious Ways” [do álbum Achtung Baby de 1991]. [Robert Ortiz, bateria] me mostrou um artigo no outro dia que dizia que eles fizeram o maior show que já existiu, e eles tiveram aquele enorme estádio que cabia pessoas por baixo e esse tipo de coisa. É tão louco. São provavelmente a maior banda do nosso tempo.
CRAIG MABBITT: A única coisa que eu consigo pensar é na orquestra da quinta série, quando eu estava aprendendo a tocar violino e o nosso professor colocou um vídeo de uma orquestra profissional, como a Orquestra Filarmônica de Londres ou algo assim. São as minhas primeiras lembranças de assistir à música. Toquei piano na quinta série e depois passei pro saxofone, então entrei pro coral e comecei a querer ser vocalista após isso.
Você já teve um desses momentos aonde você pensa, “Isso é definitivamente o que eu quero fazer”?
CRAIG MABBITT: O primeiro show que eu tive mesmo que ir foi Linkin Park, Cypress Hill, Mudvayne, Hoobastank e Adema. Eu estava tão eufórico. Cheguei mais cedo e gastei uns 50 dólares numa camiseta e consegui ficar na frente da fila. Me lembro de cantar junto quando Linkin Park tocou “My December.” [O vocalista Chester Bennington] olhou pra onde eu estava, foi um momento incrível. Isso teve um tamanho impacto em mim, e imediatamente eu quis ser capaz de impactar as pessoas dessa maneira. Nunca tinha ouvido música ao vivo antes, mas fui pra casa sabendo que era o que eu queria fazer com a minha vida. Sendo agora um vocalista, eu olho em volta todo o tempo pras pessoas cantando comigo. Quero que elas tenham esse momento também.
Seus pais tiveram alguma influência no que você ouvia?
MAX GREEN: Minha mãe sempre foi muito legal e aberta. Me lembro quando eu era uma criança, ela ligava o rádio no apartamento ou aonde quer que nós estivéssemos e dançava na sala de estar. Ela ouvia um monte de hip hop old-school, como Salt-n-Pepa. Nós sempre curtimos isso. Ela sempre me deixou ouvir o que eu tivesse vontade. Sempre deu muito apoio, especialmente com a música. Ela também me ajudou a comprar minha primeira guitarra.
CRAIG MABBITT: Meu pai tinha uma coleção de CDs na qual eu fiquei viciado. Foi como achei Journey e R.E.M e bandas desse tipo. Daí eu mudei pra bandas modernas, como The Used. Sempre quis fazer música sozinho depois disso, então comecei tocando em bandas e ouvindo basicamente tudo que me passavam.
Que tipo de bandas você começou a ouvir durante o colegial?

MAX GREEN: Fui um desses garotos que só ouvia um montão de Marilyn Manson. Era obcecado por ele. Ainda sou. Também ouvi bastante Nine Inch Nails e Blink-182. Blink foi na verdade, tipo, o segundo show que eu fui e o primeiro que comprei meu próprio ingresso. Foi Blink-182, Bad Religion e Fenix TX. É louco como eu fui ver Bad Religion na época da escola e agora, anos depois, nós somos assinados pela Epitaph, que é do guitarrista deles, Brett [Gurewitz].
ESCAPE THE FATE NÃO PODERIA EXISTIR SEM (de acordo com Craig Mabbitt e Max Green):
MAX GREEN: Marilyn Manson: “É tão estranho como eu realmente me conectei com várias músicas e letras dele. Eu costumava ser caçoado e a música dele me ajudou muito.”
Mötley Crüe: “Essa banda realmente me mudou e me afetou enquanto eu crescia, especialmente naqueles anos aonde você é muito impressionável. Eles definitivamente ajudaram a me moldar.”

CRAIG MABBIT: Linkin Park e The Used: “Eu gostava desse tipo de música antes, mas [Chester Bennington e Bert McCracken] realmente me viciaram em música moderna. Senti o que eles cantavam e isso afetou minha vida. Olhando pra eles eu soube que o que eu queria fazer era ser um músico.”

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